A resistência elétrica, ao ser ligada com determinada tensão, alcança uma temperatura máxima limitada por dois fatores: A dissipação e o ponto de fusão de seus materiais. Sendo assim, neste artigo vamos tratar deste dois pontos apenas.
A dissipação
A dissipação é o fator mais importante à se considerar ao construir uma resistência elétrica. Nesse exemplo, podemos ver que uma resistência elétrica que será utilizada para aquecer o ar, não pode ter uma potência tão alta quanto uma resistência elétrica utilizada para aquecer líquidos, pois a dissipação de líquidos geralmente é mais eficiente. Nesse sentido, uma resistência com o cálculo correto de potência, também deve considerar a dissipação de calor do ambiente em que será submetida para que não atinja o ponto máximo de temperatura de seus componentes.
Por exemplo: Uma resistência tubular feita em Aço Inox não deve ultrapassar os 600ºC pois se isso ocorrer, a estrutura do tubo se destruirá, enquanto uma resistência tubular feita em Cobre, não deve ultrapassar 170ºC pelo mesmo motivo, resultando na perda do equipamento.
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O ponto de fusão
A dissipação limita a temperatura que a resistência elétrica irá atingir. Em média, a dissipação da água é quatro vezes mais eficiente que a dissipação do ar (ambos parados), tal dissipação faz com que a potência (em Watts) da resistência seja dispersada na forma de calor de modo que o elemento não entre em colapso, portanto, uma resistência calculada com potência o suficiente para aquecer a água, irá se destruir rapidamente caso seja ligada à seco, pois a dissipação do ar é menor.
Conclusão
Portanto, ao fazer o pedido de fabricação de uma resistência elétrica você deve se atentar para qual finalidade ela irá ser utilizada, para assim não correr o risco da mesma acabar não funcionando ou até mesmo tendo seus componentes destruídos por exceder o ponto máximo de temperatura.
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